Quem aí não se desesperou no começo dessa pandemia que atire a primeira pedra! Com um vírus a solta nos fazendo ficar dentro de casa (pelo menos era para ser assim né, num universo perfeito) com certeza muitas pessoas sentiram medo. Medo por suas vidas, medo pelos que ama, medo por seus empregos, medo por seus negócios, medo pela economia mundial, medo por não saber o que estava por vir.
E ainda estamos vivendo com este vírus, rezando pela vacina e para que as pessoas criem juízo. Parem as mortes e até mesmo as contaminações.
Mas é incrível como o ser humano se adapta não é mesmo!? Já estamos a seis meses numa nova rotina. Sem poder ficar perambulando, alguns de home-office, sem festas, sem poder sair para jantar ou até mesmo aquelas baladinhas de sexta e sábado à noite e tendo que usar máscaras quando precisar sair.
Só ficar em casa tem hora que satura, mas esta (por enquanto) é a nossa nova realidade. Infelizmente o número de casos de depressão, crise de ansiedade e pânico tem aumentando e como já escrevi anteriormente já tive depressão e não desejo viver essas doença novamente.
Quem me conhece sabe que sou muito criativa e tenho muita energia que preciso colocar para fora. No começo da pandemia me distraia montando um grande quebra-cabeças, mas isso não era suficiente para gastar essa energia, então parei com o quebra-cabeça. Eu havia parado um tempo com a fotografia, infelizmente havia desanimado, mas se existe um lado bom dessa loucura toda (temos que tentar ver o lado bom de todas as experiências) foi que ela me despertou novamente para minha paixão. Eu sentia uma ansiedade muito grande para voltar a clicar, pois minha cabeça estava a mil com várias ideias. E já que eu não poderia sair e não tinha efetivamente uma modelo, porque não eu mesma me clicar? srsrsrs Foi aí que minha cabeça quase deu um nó de tantas idéias.
Eu tinha um insight e logo ia pesquisar mais sobre, pois queria fazer aqueles clicks.
Criei pastas e pastas dentro do smartphone com várias referências, baixei aplicativos para despressurizar tudo aquilo que estava acontecendo na minha mente, afinal eu precisava colocar tudo aquilo para fora se não ia surtar srsrsrs.
E foi aí que alguns mini ensaios começaram a surgir. Dentro da minha casa mesmo, seja no quarto ou no quintal eu fazia a mágica acontecer. Pensava em toda a produção do ensaio, roupas, maquiagem, cabelo, iluminação, acessórios e etc... até tiara eu fiz srsrsrs. Mas o grande desafio foi aprender a fazer auto-retrato, afinal eu tinha que apontar a câmera pra mim dessa vez e precisaria ajustar toda a parte técnica para que as fotos ficassem boas e é incrível como tudo fluiu muito bem. Comprei um controle de disparo para a câmera que ainda não tinha e fui colocando a mão na massa, caindo e levantando. E o mais importante: A-PREN-DEN-DO.
Aqui vocês podem ver algumas fotos dessas ideias mirabolantes. Eu particularmente amei o resultado! Lógico que sempre temos o que melhorar, mas como eu escrevi anteriormente: vamos caindo e levantando. Aprendemos com nossas experiências. As de Caveira Mexicana são as minhas favoritas, foram as que deram mais trabalho, mas valeu a pena ver o resultado final
Foi assim que voltei a fotografar e consegui encontrar a sanidade no meio dessa loucura que estamos vivendo. Os auto-ensaios tem deixado minha mente bem ocupada, assim não dando espaço para a tristeza, pensamentos ruins e aquele vazio horrível!
Ah, sim! E eu voltei a estudar também, antes realmente não tinha cabeça para isso, mas agora estou bem focada e animada. É sempre muito bom aprender coisas novas e saber que estamos evoluindo.
E se você quer ver mais desses ensaios dá uma navegada no site e me conta o que achou do resultado. Feedbacks são sempre muito bons para evolução.
No meu instagram e na página do facebook tem os vídeos por de trás das câmeras também, vai lá dar uma olhadinha! ;)